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Internautas relembram caso de ativista que se submeteu a experiências realizadas em animais

  • Equipe Zoo Livre
  • 3 de dez. de 2020
  • 2 min de leitura

"Já se passaram anos e as pessoas continuam a consumir esses produtos", diz internauta



Há oito anos Jaqueline Trade, ativista defensora dos direitos dos animais, chocou a cidade de Londres quando aceitou, em forma de protesto, se submeter às experiências horrendas que são realizadas em animais ao redor do mundo. O episódio durou 10 horas, dentre os procedimentos realizados estavam: puxões com cintos, privação de alimentos, aplicação de substâncias tóxicas na pele, administração de líquidos irritantes nos olhos e eletrodos ao redor da cabeça para estudo de estímulos.


A cena faz parte de uma campanha da empresa de cosméticos Lush, cujos produtos não são testados em animais, e objetivo principal era voltar a atenção da população para as atrocidades que os animais são submetidos, como forma de conscientização. Para isso, o ato ocorreu em uma vitrine no centro de Londres. As pessoas que passavam por lá lançavam olhares aterrorizados e confusos, as imagens que percorreram o mundo todo chocam diversas pessoas até os dias atuais.


A reação dos espectadores apresenta que há muitas pessoas que não tem o conhecimento dessa prática e acabam comprando cosméticos sem se atentar a isso. A diretora da Lush Campaingn, Tamsin Omond, explica que há empresas que afirmam que o produto não foi testado em animais, mas não apresentam que os ingredientes podem ter sido. "A falta de informação faz com que milhares de consumidores comprem produtos sem saber da prática por trás deles. O HCS (Humane Cosmetic Standard) é o único critério no mundo para produtos cosméticos ou de higiene que não são testados em animais"



"Voltarei para casa mais tarde, a maioria dos animais nunca mais volta"


Há órgãos em todo o mundo que disponibilizam informações referentes às empresas que não fazem testes em animais. No Brasil, por exemplo, há a ONG Te Protejo, uma organização chilena que veio ao Brasil em 2015, com o objetivo de promover a certificação de empresas que não realizam teste em animais.


Yoshi Takase, diretor executivo da ONG, ressalta que um dos motivos da alienação da sociedade frente aos testes é a marginalização que esses animais sofrem. Ainda acrescenta que caso as experiências fossem realizadas em gatos ou cachorros, haveria mais mobilização do que a que há com ratos e camundongos. Assim como Tamsin, afirma que a falta informação faz com que essas atrocidades continuem acontecendo. “As pessoas não fazem a mínima idéia do que acontece com um coelho dentro de um laboratório”, diz Takase.


Jaqueline sofreu o mesmo tipo de dor que os animais sofrem por conta dessas experiências, foi humilhada publicamente. Mas, diferentemente dos animais, ela consentiu que os procedimentos fossem realizados e estava livre para retornar à sua casa quando eles terminassem. Já o animal teria sofrido uma lastimável morte. "Voltarei para casa mais tarde, a maioria dos animais nunca mais volta", disse a ativista.


Fonte: Blog Vegano Shoes



 
 
 

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